A natureza me ensina que quanto mais eu me movimento, mais eu me movimento.
A natureza me ensina ao mesmo tempo que sempre a gente deve descansar pra regenerar. E respeitar, a natureza me ensina com elegância a respeitar.
Ela me ensina que no silêncio tem muito som.
E que no som também tem silêncio.
A natureza me lembra da minha verdadeira natureza.
Me lembra que existe um fogo dentro de mim que me leva pra vida, pra ação, pra expressão.
Mas lembra também que eu sou feita de água, e que água parada dá doença. E então lembra a desaguar, a deixar fluir, me lembra de soltar, e me entregar.
E ela, a natureza, me lembra que estou na Terra. Que nós almas nascemos aqui, e que precisamos honrar o que é aterrar. Aterremos terráqueos. Estamos aqui, estamos agora. Agora é a hora de caminhar, com propósito, colocar literalmente os pés no chão e perceber qual rastro eu tenho deixado nessa terra fértil. É isso que a natureza me ensina sobre a terra.
E então ela me lembra que sou vento. E o vento, (inspira profundo aqui nesse momento e solta o ar com um suspiro – torna essa leitura uma prática) – o vento ele me lembra da minha liberdade. O vento me traz ideias, o vento me areja por dentro, me lembra do meu vento interno.
Dessa mistura de fogo, água, terra e ar que me fazem, e então me recordo do meu chi.
Minha energia.
A natureza, ela potencializa a minha energia. Ela me equilibra os 4, 5, tantos elementos que me habitam.
Que somos.
Sejamos, almas queridas (como diz o Zé), sejamos aqui e agora. Tudo o que somos.