Carla Labate é professora de Yoga, com 11 anos…

Chega um momento em que todo ser que pulsa, aqui na nossa Terra, questiona. O que viemos fazer aqui? O que querem dizer todos esses sinais que recebemos, quase sempre sem perceber. Do vento, das folhas, dos pássaros, das placas dos carros, dos nomes das ruas, da luz que pisca, ou da tv que fala junto com a gente.
Diz um grande Mestre que tive a honra de encontrar no meu caminho, que quando começamos a perceber as sincronias, os milagres começam a acontecer.
Sabia que dá pra escutar o barulho da grama crescer? O som do bater das asas dos pássaros? Que quando uma flor se abre parece uma bailarina? E que o zumbido da abelha pode ser quase um mantra?
Em meditação as vezes quase dá pra ouvir o coração da Terra batendo junto com o meu. E nesse despertar de que a Terra é viva, e que tudo aquilo que tem vida é uma parcela divina, comecei a escutar o chamado da nossa mãe clamando por acolhimento, através de tsunamis, furacões, terremotos, vulcões em erupção.
As vezes as mães tem que ser um pouco duras pro crescimento dos filhos.
Parece distante conseguir amenizar catástrofes naturais, mas está nas nossas mãos. Na escolha de um orgânico que não nos envenena, no ser responsável pelo seu lixo, na energia limpa, no plantar de uma árvore, na escolha de não comer tanta carne, que é resultado de uma indústria causadora de um gigante desmatamento, na pressão às grandes empresas e governantes nas ruas e no uso consciente de todas as redes sociais que nos conectam com o mundo…
São infinitas possibilidades. De escolhas e consequências. Nós somos 7 bilhões e meio de pessoas. Depende de nós.
Tudo quanto fere a Terra, fere também os filhos da Terra. Mas você tá acordado?
Carla Labate